Um conto que se passa em um mundo bem maior, baseado na observação recortada de pessoas por um olhar Lúdico regado à amores Vintage que não cabem em mim... I's sem pingos, advérbios de tempos confusos, pretéritos imperfeitos e verbos intransitivos, redundâncias, aliterações e metáforas que tranformam o rascunho em poesia e as reticências sempre estarão lá...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Drama
Você já sentiu uma dor tão grande, tão grande, tão grande?
Que nada a fizesse parar de doer?
Nem o fato de todos julgarem-na uma dor idiota, sem merecimento e sem cabimento, a faz diminuir.
E eu não sei como ajir.
Chorar não dá certo. Gritar não dá certo. Fazer cagada não dá certo.
E ficar quieta eu não consigo.
E ninguém é obrigado a me ouvir, muito menos me entender.
As vezes parece que se me tirassem um dedo, um braço, um rim, iria doer menos.
É um daqueles momentos em que faz falta ser igual a todo mundo. Por que se eu fosse só mais um pedaço de carne andando por ai, eu poderia sair beijando todo mundo, ficando com todo mundo, e poderia fazer de conta que isso tapa o buraco, que preenche o vazio. E quem sabe eu finjisse estar feliz e fizesse de conta que tá tudo bem.
Mas eu não sou assim. Eu sinto tudo. Eu sinto tanto.
Eu sinto muito...
Bju da Lis*?
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