segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sea I see

O Jhony me perguntou o que eu vejo no mar...



Eu demorei uns dias pra responder, na tentativa de conseguir ver alguma outra coisa, mas não adiantou...


Eu vejo as coisas que não conheço, que não posso controlar, que não posso mudar, que não dependem de mim.
Eu vejo as minhas frustrações.
Os lugares onde, apesar de todo o meu esforço em ser o melhor possível, eu não consegui chegar.

Essas coisas são imensas e fortes... e me jogam sempre pro mesmo lugar... pra trás...






Bjuh da Lis* que já começa a olhar o mar com olhos de despedida.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Retrospextativa

Beeem, trata-se agora da retrospectiva interna, mistura com as expectativas e com uma breve despedida.


Esse ano foi doloridamente metamorfoseante.
Foi o ano de fazer o que se tinha que fazer, independente da vontade.

O objetivo era entrar na FAP.
Pra isso tinha que vir pra capital? Vim.
Pra ficar na capital tinha que trabalhar? Trabalhei.
Tinha que arrumar um ap? Arrumei.
Pra estudar mais pro vestiba tinha que sair do trampo? Sai.
Pra dar conta de pagar as contas tinha que fazer uns bicos? Fiz.

Tô na Fap. Tô em paz.

Ano que vem algumas coisas continuam...
Pra conseguir me manter aqui preciso de um trampo? O encontrarei.
Pra fazer minha pós em jornalismo preciso guardar dinheiro? Guardarei.

Mas o objetivo maior de 2011 sou eu mesma.
É a minha organização intelectual, mental, espiritual e emocional.

Com o foco no vestibular, 2010 deixou meu interior meio de lado. Várias coisas se desmoronaram dentro de mim e eu não tive muito espaço pra dar a devida atenção.

Entre falsas crenças e pensamentos automáticos eu estou me devendo um pouquinho de cuidado.
Preciso de um tempo pra olhar pra dentro, organizar a bagunça que resultou das coisas revolucionárias que aconteceram e que não pude colocar em ordem ainda.

Quando conseguir colocar um pouco as coisas no lugar aqui dentro, acho que estarei mais crescida.

Amanhã tô indo pra praia tentar um trampo de temporada, fato que me tira completamente da zona de conforto e com certeza me crescerá um pouco mais.

Concluindo, 2010 foi um ano amadureceDOR e igualmente encantaDOR.

E como já andam dizendo por aí... que 2011 venha e humilhe 2010!


Bjuh da Lis* que está indo pra praia amanhã e provavelmente fique um pouco off nesse resto de ano, mas promete que voltará cheia de viagens diretamente do seu diário.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tbm não gosto





"Não gosto quando a gente fica falando assim no que não foi, no que poderia ter sido. God! (...) Eu tenho uma sensação meio de amargura, de fracasso. Você me entende? Como se tivesse a obrigação de ter sido, ou tentado ser, outra pessoa."


Caio Fernando Abreu




Bju da Lis*

sábado, 4 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010 - 1




Bom... não consegui ainda encontrar uma palavra que pudesse definir o que foi esse ano na minha life.
Ele começou dolorido por ter me mudado de Cianorte e ter deixado lá o meu amor, meus amigos, meu trabalho, meus lugares.
Depois ele ficou angustiado porque meus planos de moradia na capital não estavam dando certo.
(Mas os de Deus estavam!)

E aí eu fui. Em duas semanas estava trabalhando na Enjoy, onde conheci pessoas maravilhosas que vão estar no meu coração pra sempre, e a Juh Stops é agora uma BBf  =D
Aprendi muito sobre pessoas e sobre mim mesma lá.

Casa dos primos também está na lista de melhores coisas do ano. Sem eles as coisas teriam sido muito mais complicadas. Cuidaram de mim durante 2 meses, pelos quais serei eternamente grata.

Primeiros meses na capital foram complicados. Não me sentia no meu lugar. Era tudo tão diferente, tão maior... sentia falta das minhas coisas, das minhas pessoas, da vida simples...

Foi aí que encontrei as meninas. O plano de Deus pra minha casa se realizava. Nunca esperei que fosse ser tão bom. As meninas são como minhas irmãs, também vieram do interior e de brinde ganhei minha abeinha. A bebê mais linda, inteligente e artista desse mundo ;)
Sem falar que o preço é ótimo, o bairro é excelente e lindo.

O curso pro vestibular começou. Encontrei as pessoas que precisava. Encontros cada vez mais iluminados cujas razões vão ficando cada vez mais claras.
Dinheiro que ganhava na loja dava pra pagar o ap e o curso, e a mãe sempre ajudou um pouco.

Um mês antes da prova da primeira fase eu tive a luz de sair da loja. Uma das decisões mais certas que já tomei. Estudei férreamente e tinha tempo pra descansar. O dinheiro do seguro mais os bicos que eu fiz deram pra segurar as pontas.

Primeira fase passou. A segunda exigiu mais dedicação prática. Mais limitações a serem superadas.
E no fim das contas as provas foram tão iluminadas. Tudo tão Divinamente no lugar.

Senti e sinto muita falta de trabalhar com as minhas modices, mas entendi que o foco agora era outro.

Nesse meio tempo o Buh foi pra capital, ficou uns 3 meses e voltou pra Cianorte. Tempo bom e dificil como todos os quase 4 anos que passamos juntos. Mas necessário pra gente rever as coisas e enxergar o que até então não tinha sido visto.

A Lis volta pra terapia. Decisões dificeis, mas necessárias que sozinha ela não conseguiria tomar.

Aí veio o aniversário. De lá pra cá eu chamei essa fase de ''Pojeto 2011". As coisas precisavam ser feitas de uma maneira diferente da dos 23 anos anteriores.
Comecei a fazer coisas que não fazia antes.
Uma fase experimental que não acabou, mas se uniu à fase da iluminação.

Há pouco mais de uma semana vim pra Peabiru. Administrar a volta pra cá, a ida pra Cianorte semana que vem e as coisas que eu deixei na capital nesse tempo requer pensamentos no lugar, bem realistas.

Bem como administrar as coisas que eu andei fazendo e que não fazia antes. É como se reprogramar porque o programa até então não estava dando certo.

Mês passado ganhei bem com os bicos que fiz. Ai decidi que já que não tinha como abrir minha poupança intocavel pra guardar fundos pra minha pós-graduação em jornalismo, eu iria gastar o dinheiro comigo. A auto estima estava precisando... o ano todo foi dedicado ao vestibular, creio que merecia uns mimos. Enforquei a culpa e fiz ótimas aquisições.

Amanhã vai ser sábado de Natal aqui em casa. Vem toda a família, já que no Natal oficial eu não estarei.

Semana que vem vou pra Cianorte ver todas as pessoas que eu amo tanto e que há quase um ano não vejo. Ir nos lugares que eu adorava e conhecer os vários novos lugares que surgiram.

A cabeça precisa estar bem no lugar pra eu ir pra lá, e está. E vai continuar assim.

Resultado do vestibular sai semana que vem também.
Dia 12 preciso estar na capital para realizar meu sonho de ver "O quebra nozes" no Teatro Guaíra.
Dia 15 é a matricula e aí bora pro litoral trabalhar pra quem sabe guardar dinheiro pra pós.

As vezes eu fico mole por dentro, pelas coisas que eu sou muito humana pra entender. Mas Deusinho anda falando comigo, me acalmando dizendo pra eu simplesmente esperar por que Ele tá cuidando de tudo.

Eu confio.

E que venha 2011. E que meu reveillon esse ano seja decente.



Bju da Lis*

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

As vezes...




...eu acho que sou um bom partido.
Acho que quase sempre só eu penso isso.



Bju da Lis* sem mais

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sim... há




1 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;
4 tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;
6 tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
7 tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.  




Eclesiastes 3,1-8



É tãããããããããão booooooooom ser iluminada!!!!


Bjuh da Lis* ou da Luz*, como queira.

domingo, 28 de novembro de 2010

Então tá





Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. 
Buscamos o amor nos bares, na internet, nas paradas de ônibus. 


Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros.


Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. 


Há quem acredite que o amor é medicamento. 
Pelo contrário. 
Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. 


Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu." 


Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. 


O Amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. 
Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. 


Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo. 
Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia. 


É esta a condição. 
É pegar ou largar. 
Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada. 


Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.

Felicidade é serenidade. 
Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. 


O amor é o prêmio para quem relaxa. "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas".




Reblogando do Blog da Juh*

Bju da Lis* 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tratava-se...


...da garota que vivia atormentada pelos restos do seu passado. Restos de passado. Pedaços de futuro. O filme que reprisa a todo instante no seu coração. Ela havia se tornado um amontoado de coisas. Uma alma experimental. Pulava as cercas. Rasgava os invólucros. Lavava a face e se cobria de outras maquiagens.

Ela era um kitsch da sua própria história.



Bju da Lis*

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fim



Eu carrego comigo um livro fechado. É a imagem da nossa história na minha memória.
Terminada. Acabada. Encerrada. Finalizada.
As vezes eu releio uma ou duas páginas. Os olhos ficam molhados pos alguns instantes. É inevitável.
Mas o FIM já está lá, escrito na ultima página.
O mocinho não fica com a mocinha.
Talvez vire filme um dia. Talvez o futuro escreva uma parte 2.
Talvez esse livro acabe esquecido pra sempre em algum armário.
Mas será que algo nesse mundo tem o poder de apagar essa história da nossa memória?





Bju da Lis*

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Soou...




"Vou comprar cigarras, de presente pelo teu aniversário."





...fofo.


Bju da Lis*



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

É isso aí...





Quanto mais eu estudo as coisas que eu amo e que acredito fazer parte de mim, mais eu me conheço e me entendo.
Como alguém que cresceu tão ligada às artes, não tanto do ponto de vista espetacular, mas do ponto de vista do estímulo e da formação, pode achar algo impossível?
Se na arte nada é absurdo, tudo é criação genial e eu cresci lidando com isso tão intimamente. Parece tão óbvio o porque de eu não achar as vezes que as coisas sejam inalcançáveis.
Há dez anos quando me perguntavam o que eu queria ser, a resposta era: estilista, atriz, bailarina... ou seja, artista.
As vezes parece que Deus colocou o roteiro de um plano inteiro em uma espécie de chip que foi inserido no meu coração quando eu fui gerada.
E tudo o que eu fiz até hoje e o que eu ainda vou fazer é seguir o plano.
Tudo é uma unidade. Eu estudo as coisas que fazem parte de mim, ou que eu faço parte (não sei bem ao certo). Moda, teatro, psicologia... e agora eu pressinto que tenho que aprender a ser jornalista.
E estudando essas coisas eu vou redescobrindo quem eu sou, vou me conhecendo, me perdoando e aí me tranqüilizo.
Um dia eu sei que vou juntar tudo isso e fazer algo bem grande. Ou talvez eu olhe pra trás e veja que a grandeza ficou em todas as coisas menores que eu fui fazendo pelo caminho.
O fato é que  através do conhecimento sobre as coisas que me compõe, eu vou me conhecendo um pouco mais.
E tudo está sendo simplesmente como tem que ser.


Bjuh da Lis*

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Hoje!

Hoje e por enquanto, eu tô apaixonada.
Não sei por o quê. Mas tô.




E é bom estar. Melhor ainda é não ser por alguém.

Bjuh da Lis*

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eu sei que vou te amar



"- Dane-se! Eu quero dizer! Missão impossível! Quero missão suicída! Alguma coisa heróica tem de ser feita nesse país; se nada acontece mais no mundo, se todos mentem, o heroismo está em se dizer tudo!"




"Ah... minha querida, eu tenho é medo dessa simbiose da gente... com você eu quiz mais que um casamento... eu quiz tocar uma verdade, eu quiz dar um beijo que ficasse, um gozo que não parasse mais, uma marca de amor que não saísse da tua pele... te marcar, te suar... virar você..."





"Ele... me beijava muito... me amava, me cuidava como se eu fosse um milagre..."




Arnaldo Jabor


Bju da Lis*

As flores de plástico não morrem











Voltar a ver flores em você... por todos os lados em tudo o que eu olhar.


Bju da Lis*

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eu gosto de livros.

Eu gosto de livros.




De livrarias, de bibliotecas, de sebos.
É tão mágico entrar em um lugar cheio de livros.
Eu me perco olhando os títulos, os nomes dos autores, as contracapas, as orelhas...

Cada história saiu da cabeça de alguém, num processo tão pessoal que faz isso ser incrível.
Pessoas pensaram coisas e escreveram. Livros são tentativas de materializar o imaterializável.
E essa essência dá um quê de sublime a qualquer livro grotesco.

Digo tentativas porque creio na dificuldade de equiparar as palavras aos sentimentos, às sensações.
Pessoas, na tentativa de materializar o que há de imaterializável em si, tocam outras pessoas. Fazem com que outras histórias se idenfiquem com as suas. Criam assim uma corrente.

Eu passaria dias dentro de uma livraria.
Uma das melhores sensações do mundo é a de adquirir livros.
Me atrevo a dizer que é até melhor que os ler.
Quando eu encontro um livro que me desperta o interesse é como se ali estivesse a possibilidade da minha salvação.
E aí quando acabo de ler, vejo que preciso de outra salvação, e depois outra e outra.

Existem tantas palavras que eu ainda não li e não conheço.
Talvez um dia, quando eu acabar de ler todas as palavras de todos os livros salva-vidas do mundo, encontre aquelas exatas que definam e materializem as coisas que se emaranham dentro de mim sem saber o que são nem a maneira certa de sair.


É, eu gosto de livros.

Só pra constar, ontem eu voltei pra casa com uma sacolinha que continha...
Eu sei que vou te amar - Arnaldo Jabor
O silêncio dos amantes - Lya Luft
Lucíola - José de Alencar

E a sensação de que seria salva.

Bju da Lis*

Gosto, logo sou.

Quem você é?
É difícil se definir neh?!
Muita gente acaba falando das coisas que tem.
Eu faço parte do grupo das pessoas que acabam falando das coisas que gosta.
As coisas que uma pessoa gosta ou não gosta podem dizer muito sobre elas.

Essa tag é uma tentativa de autodefinição a partir dos meus gostos.




E aí me veio uma idéia agora, de fazer mais uma coisa inspirada no estilo Dih Nogueira de bloggar, rsrsr.

A vocês que fazem parte do meu mundo fantástico eu pergunto: Do que vocês gostam? Quais as coisas que de tanto gostar parece que fazem parte de vocês?

Me mandem que eu coloco aqui.
(ellem_rodrigues0@hotmail.com)


Bjuh da Lis* precisando movimentar não só esses blogs, mas também a vida.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Long time ago



O nosso maior tesouro são as nossas lembranças.


A nossa cabeça é um bauzinho cheio de pérolas raras e o mais legal de viver é procura-las no nosso dia a dia. As vezes elas são grandes, outras vezes pequenas e igualmente brilhantes. As vezes também são foscas, úmidas e até mesmo encharcadas, mas todas são valiosas, e são elas que nos permite ser feliz sempre, ter pessoas maravilhosas por perto e viver o que se aprende.
Por que quando a gente precisa de alguma coisa, e só abrir um bauzinho e escolher uma pérola.

E isso é tão mágico quanto bom, tudo vira lembrança.
Então se hoje você sofre, sinta-se bem, por que um dia isso será apenas uma lembrança, uma perola cinzenta, mas se você está feliz, sinta-se bem também, porque sempre que quiser poderá viver essa felicidade de novo no pensamento.

Que a vida seja o seu registro, e que imagine novos sentimentos, novas intangibilidades, e sendo assim nada lhe será impossível.

Eu sempre me jogo, e isso é lindo e livre, me faz sentir dona da minha vida. O problema é que às vezes quando estou quase chegando ao chão, eu me dou conta de que não tem ninguém lá pra me segurar e ai eu caio, mas nenhum tombo e nenhuma cicatriz vai me tirar o prazer do impulso...

E digo mais, às vezes o melhor é o tombo...e que não tenha mesmo ninguém pra segurar, é nessa loucura toda que a gente se conhece, e sendo assim se torna iluminado.



Pensamento psicografado por Lis* em uma viagem conjunta com Siq, para a abertura do diário de Siq...

Amém.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Penso, logo enlouqueço.



Enquanto eu ando pelas calçadas velhas dessa capital e me bate na cara o vento frio, as idéias brotam na minha mente e eu vou pensando, pensando, pensando... e penso se todo mundo pensa tanto quanto eu.

Esses dias pensei se eu sou carente, ou se acho que as pessoas não me vêem. Na verdade eu acho, mas pensei se isso me causa algum desgosto mais profundo. Por que o que eu quero ser quando crescer é ser vista. Sempre foi.

Mas qual será o sentido disso?

Eu também pensei hoje de manhã, enquanto andava no parque, que um dia quando eu tinha uns 10 anos e ainda lia "O mundo de Sofia", eu queria ser filósofa. Eu acho que eu sou.

E também pensei numa noite dessas enquanto voltava pra casa, que talvez eu fique louca. Não sei porque, mas eu percebo em mim uma leve tendência ao descontrole, ao perder-se, ao não separar ilusão de realidade.

Eu penso nesse exato momento que é melhor parar de pensar.
E sabendo que esse é mais um descontrole meu, me contento em apenas parar de escrever.


Bju da Lis*

terça-feira, 14 de setembro de 2010

From Ev!


Esse post é o mais irônico que já escrevi na life.
E por vários motivos que só eu entenderei... =D

A ironia já começa pela inspiração, e a inspiração é o Ev!
Sim, depois de Maikon Rubens e Pedro Augusto, o Ev! me inspira.

Tudo começou domingo, quando depois de incontáveis cervejas ele começou a falar de pessoas. Instintivamente eu pulei pra uma cadeira mais próxima dele na expectativa do "vamosveroquevaisair"...

E não é que saiu poesia!?

Segue então, a minha interpretação do que ele disse, por que eu não vou me lembrar das palavras exatas.

Pior que a mentira, é o silêncio. A mentira ainda te faz acreditar em algo, mas o silêncio não diz nem sim nem não. E isso é tão perturbador... e machucador...
O silêncio talvez nasça de um medo de dizer o sim, de assumir, de se apropriar de um sentimento.
Mais ou menos ali, onde o "não" não é o se quer, mas não se tem coragem pra soltar um "sim".
A omissão faz as pessoas se sentirem no controle da situação. E é tão óbvio que quem precisa se sentir no controle não tem o controle.
Assim como quem necessita parecer forte é a mais fraca das criaturas.
É tudo um jogo onde quem mais perde é quem o cria. Mais uma vez, ironia.

Ironias à parte, eu descobri um brilho no Ev!
E não foi por que ele disse que me acha divertida.

Eu me sinto, em raros momentos  parte do mundo, quando vejo que as pessoas podem ser muito mais do que elas parecem, e é melhor ainda quando elas conseguem olhar assim pros outros. É um ciclo.


Thanks Ev!



Bju da Lis*

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

É assim...



"Pensar me atormenta. Escrever me alivia."




Meu pc ta chegandoooooo...

Bjuh da Lis*