É como se me rancassem uma parte do coração, do pulmão.
É como se me rancassem os vasos.
Eu poderia passar os dias no meu quarto dormindo.
A graça desgraça de graça.
Dias cinzentos e noites frias.
Falta uma parte. Aquela que eu ainda desconheço.
Não dá pra acelerar?
Vão-se os glóbulos, fica o vão.
Vertigem!
O que é que faz as pernas tremerem e o coração disparar por um movimento simples que acontece todos os dias.
Algumas coisas se movem apenas de um lado do espelho.
Sempre existe o dentro e o fora de cada espaço, seja vazio ou preenchido, profundo ou razo.
Existem espaços impermeáveis, cobertos por armadilhas, trancados a sete chaves.
Existem margens sem pontes.
Existe uma dor sem remédio, uma poção sem antídoto.
Volta-se aos limites do corpo e as multilações da alma.
Existe uma dor de uma parte rancada, da perda dos vasos que nunca foram meus.
Bjuh da Lis* com sangue derramado.
Começo a ler o texto e aos poucos vai dando um aperto no coração, vou me encontrando e por pouco não choro (só pq minha prima está sentada ao lado.. e eu não gosto de chorar na frente dos outros).
ResponderExcluir"eu poderia passar os dias no meu quarto dormindo(:x).(...)falta uma parte. aquela q eu ainda desconheço. não dá pra acelerar? (...)existe uma dor sem remédio(...)existe uma dor de uma parte rancada, da perda dos vasos que NUNCA foram meus."(esse final é tudoo³)
amaay o texto Lis. ^^
BJUH.
Ultra doído esse texto, mas amay!
ResponderExcluirParabéns! Você é uma suuuper escritora!
Amem!! Jesuis!!!
ResponderExcluirQue eu consiga um dia vender minha biografia!! rsrsrsrs
Oi, Lis!
ResponderExcluirEu sei q eu não te conheço bem, nem vc a mim, mas sou nova na blogosfera, e não conheço muitos blogueiros.
Recebi um selo da Dianne, e quero mandá-lo pra vc! Achei seu blog um amor.
Acessa aí:
http://cuzcuzcomleite.blogspot.com/2009/05/selinho-novoooo.html
Bjinhos