Um conto que se passa em um mundo bem maior, baseado na observação recortada de pessoas por um olhar Lúdico regado à amores Vintage que não cabem em mim... I's sem pingos, advérbios de tempos confusos, pretéritos imperfeitos e verbos intransitivos, redundâncias, aliterações e metáforas que tranformam o rascunho em poesia e as reticências sempre estarão lá...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Luto
Quando a água amou o óleo, lhe disseram que eles nunca seriam um só.
Eu nunca deixei de ter algo que eu quizesse muito e achasse importante.
Eu tive as pessoas que eu considerava essenciais ao meu lado.
Eu sempre estudei o que eu queria e apreciava.
Eu me manti onde e quando precisava manter.
Das coisas que eram caprichos eu não me magoava por não possuir, não eram fundamentais.
E quando uma coisa não acontecia, não me feria porque na verdade eu já estava querendo outra coisa.
Dessa vez eu perdi.
E ainda era o que eu queria. E me era das coisas mais importantes.
Eu não sei como lidar com isso...
É um alívio ao mesmo tempo...
Sabe, como se um amigo meu tivesse morrido. Um amigo que já estava muito doente.
Nessas horas a gente sempre pensa algo do tipo..."Pelo menos ele descansou", mas isso não diminui nem um pouco a nossa dor.
Eu sei que o tempo vai fazer bem.
Mas eu ainda preciso chorar...
Guardar um luto daquelas coisas.
As coisas que falecem todos os dias, e renascem pra refalecer.
Bju da Lis* A água que ama o óleo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ai
ResponderExcluirdoeu bem lá no fundo da alma.
Meus sinceros pêsames!
=/