Um conto que se passa em um mundo bem maior, baseado na observação recortada de pessoas por um olhar Lúdico regado à amores Vintage que não cabem em mim... I's sem pingos, advérbios de tempos confusos, pretéritos imperfeitos e verbos intransitivos, redundâncias, aliterações e metáforas que tranformam o rascunho em poesia e as reticências sempre estarão lá...
quinta-feira, 11 de março de 2010
Falta
Sabe o que molha meu óculos de brechó no bus lotado de fim de tarde?
A saudade dos dias em que eu voltava do trampo morrida de cansaço e de repente tocava o interfone aquele abraço que me curava de todas as dores do mundo.
E ai a gente ria e conversava, e a minha mão era segurada, e eu tinha um rosto pra tocar.
Havia um sorriso branco e engraçado, um carinho estranho.
Havia um coração escondido do outro lado.
Havia um tudo que só eu via.
Saudade do meu abraço, da minha concha, daquela preta...
Ah que saudade da minha preta...
Bju da lis* molhando os óculos nos fins de tarde.
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Texto perfeito .. exprime exatamente o que muitos de nós sentimos ao ter que lidar com a falta que faz ter alguém do lado pra poder sorrir, chorar ; compartilhar. Conviver com a falta é ter que encontrar habilidade em viver pela metade,ou em pedaços .. Adoro seus textos e os leio a cada vez que vejo uma nova postagem! Abraços e que continue a prestigiar minhas noites enfadonhas com seus lindos textos ;D Abraços
ResponderExcluirAdorei esse comentário!!!
ResponderExcluirÉ bom quando alguém do nada aparece se identificando...
Bju da Lis*