Um conto que se passa em um mundo bem maior, baseado na observação recortada de pessoas por um olhar Lúdico regado à amores Vintage que não cabem em mim... I's sem pingos, advérbios de tempos confusos, pretéritos imperfeitos e verbos intransitivos, redundâncias, aliterações e metáforas que tranformam o rascunho em poesia e as reticências sempre estarão lá...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Partido
É a dor de não assumir uma dor maior.
As vezes eu penso que estar aqui não faz diferença, porque eu não vejo onde poderia ter diferença.
As pessoas são tão independentes.
Eu já tive fases de simplesmente viver e não me era tão ruim, mas agora não parece possível.
Existem cartas de amor que nunca serão lidas.
Acho que o medo que eu tenho de você não me amar está fazendo com que você realmente não me ame.
Sim, eu me sinto bem, mas só as vezes.
As vezes eu durmo soluçando.
As vezes um sorriso camufla uma dor gigante, e eu tenho consciência disso.
Eu tenho consciência de que estou cada vez mais obsecada e compulsiva.
O desespero as vezes me domina de tal forma que é como se eu achasse que realmente deveria fazer o que estou fazendo.
Eu sei que não deveria... mas existe um ímpeto que lateja no peito até virar ação, movimento, fala.
Sim eu preciso de ajuda, mas sei que qualquer ajuda que eu tenha não vai ser a que eu quero.
Existe uma impotência tão grande, frustrada, rejeitada e cada vez menos adequada a qualquer coisa.
Não, eu não me sinto digna, nem segura.
A insegurança me deixa dependente, inconveniente, pesada demais pra qualquer um.
Não, eu não me sinto amada...talvez não seja mesmo.
Bju da Lis* Hj tem teatro e teatro me melhora.
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sim , vc é amada, e não faz sentido dizer deliberadamente que não é.
ResponderExcluiros amores são desapegados, desprendidos.
então, em verdade lhe digo: desapegue-se e se apegue no que importa, e não se importe por quem nao se importa...
bj
eu sim te amo.