terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Eu com ela, eu sem ela"

Quando a Lis* postava com mais frequência eu achava os meus posts melhores. Pois eu me inspirava nela, em toda essa poesia impregnada em cada postagem, cada entrelinha... E mesmo depois de tanto tempo, mesmo a Lis* expondo tripas e coração em certos textos, ainda existe um certo mistério que envolve essa moça paranaense. Mas é incrível como gosto dela... A reconheço como amiga!

E foi ela que me ensinou que se pode falar sobre Deus e com Deus sem levantar bandeira de religião nenhuma, sem reclamar de igreja e até reclamando de Deus.

Foi ela que me ensinou a acreditar em contos de fadas, me ensinou a gostar desse mundo fantástico, a gostar de blogar... Sim, tento lembrar agora como a encontrei, mas só consigo lembrar que foi com ela que aprendi a blogar...

Quando ela me pediu pra postar no seu Fantástico Mundo, pensei: que honra! Nada melhor do que falar sobre ela, sobre como sinto falta de seus textos reflexivos, sentimentais... Sobre como aguardo o dia em que essa fase de correria vai passar na vida dela e eu vou poder voltar a ver postagem nova e inspirada, seja do seu Mundo Fantástico, seja da Capital.


Beijo da Dih*, que bloga melhor quando lê a Lis*.


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domingo, 29 de agosto de 2010

Serei breve!




"Não bastar sentar e digitar...

Porque o que o universo pede é coisa grande,
pede é coisa da alma de gente simples."

*
E é por isso que eu(Juh) não irei falar pela abeia, pq ela fala com a alma das pessoas, através das palavras.

Então já que ela me passou a difícil missão de postar alguma coisa aqui, lá vai...
*

"Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas, saía uma delicada melodia, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário... As ostras felizes riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão..." Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. Ela pensa “esse grão me arranha, machuca, faz mal. Construirei uma superfície lisa que me propicie conforto e me livre desse incomodo, depois farei a pérola.(Rubem Alves)
*



p.s.: da Juh pra Lis*

bJUH