segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Retrospextativa

Beeem, trata-se agora da retrospectiva interna, mistura com as expectativas e com uma breve despedida.


Esse ano foi doloridamente metamorfoseante.
Foi o ano de fazer o que se tinha que fazer, independente da vontade.

O objetivo era entrar na FAP.
Pra isso tinha que vir pra capital? Vim.
Pra ficar na capital tinha que trabalhar? Trabalhei.
Tinha que arrumar um ap? Arrumei.
Pra estudar mais pro vestiba tinha que sair do trampo? Sai.
Pra dar conta de pagar as contas tinha que fazer uns bicos? Fiz.

Tô na Fap. Tô em paz.

Ano que vem algumas coisas continuam...
Pra conseguir me manter aqui preciso de um trampo? O encontrarei.
Pra fazer minha pós em jornalismo preciso guardar dinheiro? Guardarei.

Mas o objetivo maior de 2011 sou eu mesma.
É a minha organização intelectual, mental, espiritual e emocional.

Com o foco no vestibular, 2010 deixou meu interior meio de lado. Várias coisas se desmoronaram dentro de mim e eu não tive muito espaço pra dar a devida atenção.

Entre falsas crenças e pensamentos automáticos eu estou me devendo um pouquinho de cuidado.
Preciso de um tempo pra olhar pra dentro, organizar a bagunça que resultou das coisas revolucionárias que aconteceram e que não pude colocar em ordem ainda.

Quando conseguir colocar um pouco as coisas no lugar aqui dentro, acho que estarei mais crescida.

Amanhã tô indo pra praia tentar um trampo de temporada, fato que me tira completamente da zona de conforto e com certeza me crescerá um pouco mais.

Concluindo, 2010 foi um ano amadureceDOR e igualmente encantaDOR.

E como já andam dizendo por aí... que 2011 venha e humilhe 2010!


Bjuh da Lis* que está indo pra praia amanhã e provavelmente fique um pouco off nesse resto de ano, mas promete que voltará cheia de viagens diretamente do seu diário.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tbm não gosto





"Não gosto quando a gente fica falando assim no que não foi, no que poderia ter sido. God! (...) Eu tenho uma sensação meio de amargura, de fracasso. Você me entende? Como se tivesse a obrigação de ter sido, ou tentado ser, outra pessoa."


Caio Fernando Abreu




Bju da Lis*

sábado, 4 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010 - 1




Bom... não consegui ainda encontrar uma palavra que pudesse definir o que foi esse ano na minha life.
Ele começou dolorido por ter me mudado de Cianorte e ter deixado lá o meu amor, meus amigos, meu trabalho, meus lugares.
Depois ele ficou angustiado porque meus planos de moradia na capital não estavam dando certo.
(Mas os de Deus estavam!)

E aí eu fui. Em duas semanas estava trabalhando na Enjoy, onde conheci pessoas maravilhosas que vão estar no meu coração pra sempre, e a Juh Stops é agora uma BBf  =D
Aprendi muito sobre pessoas e sobre mim mesma lá.

Casa dos primos também está na lista de melhores coisas do ano. Sem eles as coisas teriam sido muito mais complicadas. Cuidaram de mim durante 2 meses, pelos quais serei eternamente grata.

Primeiros meses na capital foram complicados. Não me sentia no meu lugar. Era tudo tão diferente, tão maior... sentia falta das minhas coisas, das minhas pessoas, da vida simples...

Foi aí que encontrei as meninas. O plano de Deus pra minha casa se realizava. Nunca esperei que fosse ser tão bom. As meninas são como minhas irmãs, também vieram do interior e de brinde ganhei minha abeinha. A bebê mais linda, inteligente e artista desse mundo ;)
Sem falar que o preço é ótimo, o bairro é excelente e lindo.

O curso pro vestibular começou. Encontrei as pessoas que precisava. Encontros cada vez mais iluminados cujas razões vão ficando cada vez mais claras.
Dinheiro que ganhava na loja dava pra pagar o ap e o curso, e a mãe sempre ajudou um pouco.

Um mês antes da prova da primeira fase eu tive a luz de sair da loja. Uma das decisões mais certas que já tomei. Estudei férreamente e tinha tempo pra descansar. O dinheiro do seguro mais os bicos que eu fiz deram pra segurar as pontas.

Primeira fase passou. A segunda exigiu mais dedicação prática. Mais limitações a serem superadas.
E no fim das contas as provas foram tão iluminadas. Tudo tão Divinamente no lugar.

Senti e sinto muita falta de trabalhar com as minhas modices, mas entendi que o foco agora era outro.

Nesse meio tempo o Buh foi pra capital, ficou uns 3 meses e voltou pra Cianorte. Tempo bom e dificil como todos os quase 4 anos que passamos juntos. Mas necessário pra gente rever as coisas e enxergar o que até então não tinha sido visto.

A Lis volta pra terapia. Decisões dificeis, mas necessárias que sozinha ela não conseguiria tomar.

Aí veio o aniversário. De lá pra cá eu chamei essa fase de ''Pojeto 2011". As coisas precisavam ser feitas de uma maneira diferente da dos 23 anos anteriores.
Comecei a fazer coisas que não fazia antes.
Uma fase experimental que não acabou, mas se uniu à fase da iluminação.

Há pouco mais de uma semana vim pra Peabiru. Administrar a volta pra cá, a ida pra Cianorte semana que vem e as coisas que eu deixei na capital nesse tempo requer pensamentos no lugar, bem realistas.

Bem como administrar as coisas que eu andei fazendo e que não fazia antes. É como se reprogramar porque o programa até então não estava dando certo.

Mês passado ganhei bem com os bicos que fiz. Ai decidi que já que não tinha como abrir minha poupança intocavel pra guardar fundos pra minha pós-graduação em jornalismo, eu iria gastar o dinheiro comigo. A auto estima estava precisando... o ano todo foi dedicado ao vestibular, creio que merecia uns mimos. Enforquei a culpa e fiz ótimas aquisições.

Amanhã vai ser sábado de Natal aqui em casa. Vem toda a família, já que no Natal oficial eu não estarei.

Semana que vem vou pra Cianorte ver todas as pessoas que eu amo tanto e que há quase um ano não vejo. Ir nos lugares que eu adorava e conhecer os vários novos lugares que surgiram.

A cabeça precisa estar bem no lugar pra eu ir pra lá, e está. E vai continuar assim.

Resultado do vestibular sai semana que vem também.
Dia 12 preciso estar na capital para realizar meu sonho de ver "O quebra nozes" no Teatro Guaíra.
Dia 15 é a matricula e aí bora pro litoral trabalhar pra quem sabe guardar dinheiro pra pós.

As vezes eu fico mole por dentro, pelas coisas que eu sou muito humana pra entender. Mas Deusinho anda falando comigo, me acalmando dizendo pra eu simplesmente esperar por que Ele tá cuidando de tudo.

Eu confio.

E que venha 2011. E que meu reveillon esse ano seja decente.



Bju da Lis*

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

As vezes...




...eu acho que sou um bom partido.
Acho que quase sempre só eu penso isso.



Bju da Lis* sem mais

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sim... há




1 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;
4 tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;
6 tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;
7 tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.  




Eclesiastes 3,1-8



É tãããããããããão booooooooom ser iluminada!!!!


Bjuh da Lis* ou da Luz*, como queira.

domingo, 28 de novembro de 2010

Então tá





Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. 
Buscamos o amor nos bares, na internet, nas paradas de ônibus. 


Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros.


Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. 


Há quem acredite que o amor é medicamento. 
Pelo contrário. 
Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. 


Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu." 


Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. 


O Amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. 
Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. 


Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo. 
Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia. 


É esta a condição. 
É pegar ou largar. 
Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada. 


Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.

Felicidade é serenidade. 
Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. 


O amor é o prêmio para quem relaxa. "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas".




Reblogando do Blog da Juh*

Bju da Lis* 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tratava-se...


...da garota que vivia atormentada pelos restos do seu passado. Restos de passado. Pedaços de futuro. O filme que reprisa a todo instante no seu coração. Ela havia se tornado um amontoado de coisas. Uma alma experimental. Pulava as cercas. Rasgava os invólucros. Lavava a face e se cobria de outras maquiagens.

Ela era um kitsch da sua própria história.



Bju da Lis*

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fim



Eu carrego comigo um livro fechado. É a imagem da nossa história na minha memória.
Terminada. Acabada. Encerrada. Finalizada.
As vezes eu releio uma ou duas páginas. Os olhos ficam molhados pos alguns instantes. É inevitável.
Mas o FIM já está lá, escrito na ultima página.
O mocinho não fica com a mocinha.
Talvez vire filme um dia. Talvez o futuro escreva uma parte 2.
Talvez esse livro acabe esquecido pra sempre em algum armário.
Mas será que algo nesse mundo tem o poder de apagar essa história da nossa memória?





Bju da Lis*

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Soou...




"Vou comprar cigarras, de presente pelo teu aniversário."





...fofo.


Bju da Lis*



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

É isso aí...





Quanto mais eu estudo as coisas que eu amo e que acredito fazer parte de mim, mais eu me conheço e me entendo.
Como alguém que cresceu tão ligada às artes, não tanto do ponto de vista espetacular, mas do ponto de vista do estímulo e da formação, pode achar algo impossível?
Se na arte nada é absurdo, tudo é criação genial e eu cresci lidando com isso tão intimamente. Parece tão óbvio o porque de eu não achar as vezes que as coisas sejam inalcançáveis.
Há dez anos quando me perguntavam o que eu queria ser, a resposta era: estilista, atriz, bailarina... ou seja, artista.
As vezes parece que Deus colocou o roteiro de um plano inteiro em uma espécie de chip que foi inserido no meu coração quando eu fui gerada.
E tudo o que eu fiz até hoje e o que eu ainda vou fazer é seguir o plano.
Tudo é uma unidade. Eu estudo as coisas que fazem parte de mim, ou que eu faço parte (não sei bem ao certo). Moda, teatro, psicologia... e agora eu pressinto que tenho que aprender a ser jornalista.
E estudando essas coisas eu vou redescobrindo quem eu sou, vou me conhecendo, me perdoando e aí me tranqüilizo.
Um dia eu sei que vou juntar tudo isso e fazer algo bem grande. Ou talvez eu olhe pra trás e veja que a grandeza ficou em todas as coisas menores que eu fui fazendo pelo caminho.
O fato é que  através do conhecimento sobre as coisas que me compõe, eu vou me conhecendo um pouco mais.
E tudo está sendo simplesmente como tem que ser.


Bjuh da Lis*

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Hoje!

Hoje e por enquanto, eu tô apaixonada.
Não sei por o quê. Mas tô.




E é bom estar. Melhor ainda é não ser por alguém.

Bjuh da Lis*

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eu sei que vou te amar



"- Dane-se! Eu quero dizer! Missão impossível! Quero missão suicída! Alguma coisa heróica tem de ser feita nesse país; se nada acontece mais no mundo, se todos mentem, o heroismo está em se dizer tudo!"




"Ah... minha querida, eu tenho é medo dessa simbiose da gente... com você eu quiz mais que um casamento... eu quiz tocar uma verdade, eu quiz dar um beijo que ficasse, um gozo que não parasse mais, uma marca de amor que não saísse da tua pele... te marcar, te suar... virar você..."





"Ele... me beijava muito... me amava, me cuidava como se eu fosse um milagre..."




Arnaldo Jabor


Bju da Lis*

As flores de plástico não morrem











Voltar a ver flores em você... por todos os lados em tudo o que eu olhar.


Bju da Lis*

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eu gosto de livros.

Eu gosto de livros.




De livrarias, de bibliotecas, de sebos.
É tão mágico entrar em um lugar cheio de livros.
Eu me perco olhando os títulos, os nomes dos autores, as contracapas, as orelhas...

Cada história saiu da cabeça de alguém, num processo tão pessoal que faz isso ser incrível.
Pessoas pensaram coisas e escreveram. Livros são tentativas de materializar o imaterializável.
E essa essência dá um quê de sublime a qualquer livro grotesco.

Digo tentativas porque creio na dificuldade de equiparar as palavras aos sentimentos, às sensações.
Pessoas, na tentativa de materializar o que há de imaterializável em si, tocam outras pessoas. Fazem com que outras histórias se idenfiquem com as suas. Criam assim uma corrente.

Eu passaria dias dentro de uma livraria.
Uma das melhores sensações do mundo é a de adquirir livros.
Me atrevo a dizer que é até melhor que os ler.
Quando eu encontro um livro que me desperta o interesse é como se ali estivesse a possibilidade da minha salvação.
E aí quando acabo de ler, vejo que preciso de outra salvação, e depois outra e outra.

Existem tantas palavras que eu ainda não li e não conheço.
Talvez um dia, quando eu acabar de ler todas as palavras de todos os livros salva-vidas do mundo, encontre aquelas exatas que definam e materializem as coisas que se emaranham dentro de mim sem saber o que são nem a maneira certa de sair.


É, eu gosto de livros.

Só pra constar, ontem eu voltei pra casa com uma sacolinha que continha...
Eu sei que vou te amar - Arnaldo Jabor
O silêncio dos amantes - Lya Luft
Lucíola - José de Alencar

E a sensação de que seria salva.

Bju da Lis*

Gosto, logo sou.

Quem você é?
É difícil se definir neh?!
Muita gente acaba falando das coisas que tem.
Eu faço parte do grupo das pessoas que acabam falando das coisas que gosta.
As coisas que uma pessoa gosta ou não gosta podem dizer muito sobre elas.

Essa tag é uma tentativa de autodefinição a partir dos meus gostos.




E aí me veio uma idéia agora, de fazer mais uma coisa inspirada no estilo Dih Nogueira de bloggar, rsrsr.

A vocês que fazem parte do meu mundo fantástico eu pergunto: Do que vocês gostam? Quais as coisas que de tanto gostar parece que fazem parte de vocês?

Me mandem que eu coloco aqui.
(ellem_rodrigues0@hotmail.com)


Bjuh da Lis* precisando movimentar não só esses blogs, mas também a vida.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Long time ago



O nosso maior tesouro são as nossas lembranças.


A nossa cabeça é um bauzinho cheio de pérolas raras e o mais legal de viver é procura-las no nosso dia a dia. As vezes elas são grandes, outras vezes pequenas e igualmente brilhantes. As vezes também são foscas, úmidas e até mesmo encharcadas, mas todas são valiosas, e são elas que nos permite ser feliz sempre, ter pessoas maravilhosas por perto e viver o que se aprende.
Por que quando a gente precisa de alguma coisa, e só abrir um bauzinho e escolher uma pérola.

E isso é tão mágico quanto bom, tudo vira lembrança.
Então se hoje você sofre, sinta-se bem, por que um dia isso será apenas uma lembrança, uma perola cinzenta, mas se você está feliz, sinta-se bem também, porque sempre que quiser poderá viver essa felicidade de novo no pensamento.

Que a vida seja o seu registro, e que imagine novos sentimentos, novas intangibilidades, e sendo assim nada lhe será impossível.

Eu sempre me jogo, e isso é lindo e livre, me faz sentir dona da minha vida. O problema é que às vezes quando estou quase chegando ao chão, eu me dou conta de que não tem ninguém lá pra me segurar e ai eu caio, mas nenhum tombo e nenhuma cicatriz vai me tirar o prazer do impulso...

E digo mais, às vezes o melhor é o tombo...e que não tenha mesmo ninguém pra segurar, é nessa loucura toda que a gente se conhece, e sendo assim se torna iluminado.



Pensamento psicografado por Lis* em uma viagem conjunta com Siq, para a abertura do diário de Siq...

Amém.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Penso, logo enlouqueço.



Enquanto eu ando pelas calçadas velhas dessa capital e me bate na cara o vento frio, as idéias brotam na minha mente e eu vou pensando, pensando, pensando... e penso se todo mundo pensa tanto quanto eu.

Esses dias pensei se eu sou carente, ou se acho que as pessoas não me vêem. Na verdade eu acho, mas pensei se isso me causa algum desgosto mais profundo. Por que o que eu quero ser quando crescer é ser vista. Sempre foi.

Mas qual será o sentido disso?

Eu também pensei hoje de manhã, enquanto andava no parque, que um dia quando eu tinha uns 10 anos e ainda lia "O mundo de Sofia", eu queria ser filósofa. Eu acho que eu sou.

E também pensei numa noite dessas enquanto voltava pra casa, que talvez eu fique louca. Não sei porque, mas eu percebo em mim uma leve tendência ao descontrole, ao perder-se, ao não separar ilusão de realidade.

Eu penso nesse exato momento que é melhor parar de pensar.
E sabendo que esse é mais um descontrole meu, me contento em apenas parar de escrever.


Bju da Lis*

terça-feira, 14 de setembro de 2010

From Ev!


Esse post é o mais irônico que já escrevi na life.
E por vários motivos que só eu entenderei... =D

A ironia já começa pela inspiração, e a inspiração é o Ev!
Sim, depois de Maikon Rubens e Pedro Augusto, o Ev! me inspira.

Tudo começou domingo, quando depois de incontáveis cervejas ele começou a falar de pessoas. Instintivamente eu pulei pra uma cadeira mais próxima dele na expectativa do "vamosveroquevaisair"...

E não é que saiu poesia!?

Segue então, a minha interpretação do que ele disse, por que eu não vou me lembrar das palavras exatas.

Pior que a mentira, é o silêncio. A mentira ainda te faz acreditar em algo, mas o silêncio não diz nem sim nem não. E isso é tão perturbador... e machucador...
O silêncio talvez nasça de um medo de dizer o sim, de assumir, de se apropriar de um sentimento.
Mais ou menos ali, onde o "não" não é o se quer, mas não se tem coragem pra soltar um "sim".
A omissão faz as pessoas se sentirem no controle da situação. E é tão óbvio que quem precisa se sentir no controle não tem o controle.
Assim como quem necessita parecer forte é a mais fraca das criaturas.
É tudo um jogo onde quem mais perde é quem o cria. Mais uma vez, ironia.

Ironias à parte, eu descobri um brilho no Ev!
E não foi por que ele disse que me acha divertida.

Eu me sinto, em raros momentos  parte do mundo, quando vejo que as pessoas podem ser muito mais do que elas parecem, e é melhor ainda quando elas conseguem olhar assim pros outros. É um ciclo.


Thanks Ev!



Bju da Lis*

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

É assim...



"Pensar me atormenta. Escrever me alivia."




Meu pc ta chegandoooooo...

Bjuh da Lis*

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Da Lis*

*Por SMS, direto de Curitiba para Teresina e por fim, ao Fantástico Mundo!

Imagem: ARTExplorer


"Escrever é libertar os pensamentos da mente para reaprisioná-los em linhas que os tornam eternos"

Acordei no meio da noite e vi que havia recebido uma mensagem da Lis* que dizia isso. 
Sonhei poesia...

Bj da Dih*

...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Eu com ela, eu sem ela"

Quando a Lis* postava com mais frequência eu achava os meus posts melhores. Pois eu me inspirava nela, em toda essa poesia impregnada em cada postagem, cada entrelinha... E mesmo depois de tanto tempo, mesmo a Lis* expondo tripas e coração em certos textos, ainda existe um certo mistério que envolve essa moça paranaense. Mas é incrível como gosto dela... A reconheço como amiga!

E foi ela que me ensinou que se pode falar sobre Deus e com Deus sem levantar bandeira de religião nenhuma, sem reclamar de igreja e até reclamando de Deus.

Foi ela que me ensinou a acreditar em contos de fadas, me ensinou a gostar desse mundo fantástico, a gostar de blogar... Sim, tento lembrar agora como a encontrei, mas só consigo lembrar que foi com ela que aprendi a blogar...

Quando ela me pediu pra postar no seu Fantástico Mundo, pensei: que honra! Nada melhor do que falar sobre ela, sobre como sinto falta de seus textos reflexivos, sentimentais... Sobre como aguardo o dia em que essa fase de correria vai passar na vida dela e eu vou poder voltar a ver postagem nova e inspirada, seja do seu Mundo Fantástico, seja da Capital.


Beijo da Dih*, que bloga melhor quando lê a Lis*.


***

domingo, 29 de agosto de 2010

Serei breve!




"Não bastar sentar e digitar...

Porque o que o universo pede é coisa grande,
pede é coisa da alma de gente simples."

*
E é por isso que eu(Juh) não irei falar pela abeia, pq ela fala com a alma das pessoas, através das palavras.

Então já que ela me passou a difícil missão de postar alguma coisa aqui, lá vai...
*

"Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas, saía uma delicada melodia, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário... As ostras felizes riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão..." Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. Ela pensa “esse grão me arranha, machuca, faz mal. Construirei uma superfície lisa que me propicie conforto e me livre desse incomodo, depois farei a pérola.(Rubem Alves)
*



p.s.: da Juh pra Lis*

bJUH



terça-feira, 25 de maio de 2010

Cuidado TPM



Capital fria, salario ruim, chuva, agravam a TPM.
Mas deixa, brigadeiro me abraça, o café do quiosque do piso de baixo me abraça, bolo de morango me abraça, cobertor me abraça, agua quente do chuveiro me abraça...

ok ok tudo bem.




Bju da Lis*

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bad-ridade


É esse tal tempo, carrasco, severo.
Nos obriga a esperar por ele.
Esperar que ele chegue, e passe. Que traga a tal maturidade tão exigida pelo mundo.
Mas não paramos pra pensar que ele não nos dá nada, ele só troca.
Ele só entrega a maturidade (em pequenas porções) se levar consigo lagrimas, feridas que as vezes nunca cicatrizam.
Ha tantas coisas a serem mudadas, mas não conseguimos sozinhos. É preciso esperar que o tempo chegue.
As minhas imaturidades me incomodam, mas o que incomoda as outras pessoas são as minhas imaturidades ou o que eu sou?
O que eu sou tempo nenhum vai levar, nem trocar por nada.
O que eu sou só muda quando começa a ser influenciado pela maturidade.
É preciso esperar que o tempo a traga.
Logo, mais importante que ser maduro é ser paciente.
Mas como esperar o tempo passar se o mundo não espera pra te cobrar? E nada de choro, e nada de pedir desculpas, você não pode mais errar.
O fato é que a gente tenta, e se atrasa. As vezes se precipita, as vezes espera. Nem sempre da certo, e nunca sabemos se ainda vamos estar aqui quando o tempo chegar.
Existem tempos que em vez de levar as nossas coisas, levam a gente das coisas.
E aí a gente se vai... tendo ou não chorado, com ou sem maturidade. Simplesmente vai.

Só sei que a gente chora. O mundo cobra, e essa tal madureza é tão dura quanto má.



Bju da Lis*

domingo, 2 de maio de 2010

I'm so sorry



Na verdade eu nem sei direito o que escrever, eu só sei o que eu sinto, e é tudo junto, composto.

Tá bem complicado ficar tão longe de tudo o que é meu.
E quando eu volto pro interior é tudo tão sem tempo, não dá pra ver todo mundo, nem pra fazer tudo o que eu queria.
Dessa vez, depois de uma semana bem dificil e cansativa na capital, não deu pra tá emocionalmente equilibrada.

Não deu pra jogar o jogo do contente, porque a minha necessidade era de mais. Mais tempo, mais gente, mais tudo que me é arrancado quando eu entro naquele ônibus de volta.

Sete horas são mais que suficientes pra que tudo, e nesse caso é um "tudo" bem literal, vá ficando pra trás. Depois de 450 Km, tudo o que resta de 22 anos de vida é o pedaço de carne que me cabe e todo o espirito que cabe nele.

De resto tudo ficou lá longe, meus amigos, minha familia, meus amores, tudo o que me criou em Peabiru, tudo o que me cresceu em Cianorte.

E não venha aqui me dizer que Cianorte foi uma fase da minha vida que passou, porque não é assim. Eu fui criada em Peabiru, mas foi em Cianorte que eu cresci, que eu aprendi a me virar, a virar gente, a minha história também está lá naquelas ruas, naqueles lugares, naquelas pessoas.

Acho que tudo tá me fazendo tanta falta lá, que ter um pouco disso nesse fim de semana também foi sofrido, e  foi sofrido deixar tudo outra vez.

Eu sei que Curitiba é legal e que eu preciso estar lá.
Pode ser que eu esteja parecendo uma reclamona e não é que eu não veja o lado bom. Sei que muita gente pensou "Nossa você demora um mês pra vir cá e quando vem fica assim!".

Mas eu não consigo ser forte o tempo todo, eu não consigo sempre saber o que fazer, sempre saber como me comportar.

Dessa vez não deu pra olhar as coisas e apenas me alegrar por estar perto delas. Dessa vez a falta estava muito grande, estava me pesando demais. E quando tudo estava ali tão perto, não deu pra esquecer que dali algumas horas eu teria que me privar de tudo outra vez.

Eu peço desculpas a todas as pessoas que não tiveram o melhor de mim nesse fim de semana, mas é que a minha humanidade não me permitiu.
Eu até entendo o fato de vocês não me compreenderem, de me julgarem, de me cobrarem.

Só eu e Deus sabemos o que eu passo, o que eu penso e o que eu sinto.




Bju da Lis* que promete melhorar no próximo feriado.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Porto



"Porque o nosso beijo se encaixa de uma maneira tão perfeita, que é como se um tivesse sido feito na fôrma do outro"




"Quando ele sorri desarmado, limitado e impotente, para todas as minhas dúvidas, inconstâncias e chatices, eu sei que é daquele sorriso que minha alma precisava..."






Bju da Buh*

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Graças



Eu coloquei a minha vida nas mãos de Deus, pra fazer tudo o que Ele precisar que eu faça.
Eu sei que ele não vai me deixar faltar nada do que eu realmente precisar, e que só vai acontecer na minha vida, aquilo que for melhor pra mim, mesmo que na hora eu não entenda.
Eu já fui muito fraca e dependente em determinadas coisas, mas hoje eu me vejo de um jeito diferente.
Em alguns momentos a humanidade fala mais alto e certas fraquezas vêm a tona, mas eu tô nesse mundo pra realizar algumas coisas e pra essas coisas as forças se criam.

Pensa comigo... como Deus conseguiria que eu fizesse o que ele precisa?
Deve ser colocando no meu coração uma vontade inabalavel de realizar aquilo, a partir dessa vontade vem a disposição e então Ele vai me dando forças e colocando no meu caminho as pessoas e as oportunidades que eu preciso.
Tudo vai se encaixando perfeitamente.

Hoje, eu sinto no meu coração, 2 vontades muito fortes, de trabalhar com arte e de ajudar o homem que eu amo a viver também no caminho de Deus e abrir o seu coração pro seu Santo Espirito.
Eu tenho uma imagem na minha mente, onde eu estendo a mão, ele segura e vem comigo. E ao mesmo tempo em que eu o levo pela mão ele me carrega no colo.
Sentir que ele está do meu lado é uma das maneiras pelas quais Deus me dá forças pra seguir em frente.

Eu agradeço a Deus por todas as vezes em Ele me abraça, fala comigo, me carrega nos braços e coloca anjos no meu caminho.
Eu agradeço a Deus por me iluminar e me dar o conhecimento das minhas missões no mundo.


Bju da Lis* e da Buh*

terça-feira, 16 de março de 2010

Surto fashionista



Hoje tive um surto fashionista.
Sim, lendo a vogue desse mês eu parei pra pensar em como é mágico viver a moda.

Ter uma idéia, fazer um desenho e ver aquilo virar realidade sabendo o porque se faz e como se faz é completamente mágico.

Vai saber se eu não quero mesmo fazer isso né?!

E se eu quizer mesmo ser atriz com certeza criarei um dia uma marca.
Já pensou uma loja com a minha cara?
Uma mistura de favela, luxo, dança, bossa e tantas outras coisas.


Moda é tanta coisa junta. Tanta coisa que se pensa e que se faz e que se age.

E ai parece que eu sei tão delimitadamente do que eu gosto que fica dificil delimitar o que fazer na vida.

Psicologia, dramaturgia, Moda.
É tudo junto. Tudo um só.

É o que eu mais sou.
E mais uma vez me sinto feliz por ser coerente com os meus motivos no mundo.

Veremos!




Bju da Lis* Bacharel em Moda rsrs

Sopro sobre a saudade


Tanto já se disse sobre a saudade. E tanto eu já a senti.
Mas agora ela tá tão diferente.
Hoje fez um mês que eu tô aqui e já faz mais de um mês que a gente não se vê.

Quando a gente ficava 2 ou 3 dias sem se ver eu sentia saudade, mas dessa bitela aqui eu acho que nunca tinha sentido.
As vezes eu tento não dar atenção a ela, porque eu lembro que ainda falta mais de um mês pra gente se ver.
Então é melhor reverter e pensar "só falta um mês".

Eu fico pensando se você ainda lembra do meu rosto, se tem alguma imagem minha no seu pensamento.
Lembra quando você falava pra eu parar de te olhar?
Eu tenho todas aquelas imagens suas arquivadas na minha memória.

Quando eu fecho os olhos, posso sentir cada pedacinho do seu rosto nas minhas mãos.
E quando me deito pra dormir, sinto seus pés nos meus.
Eu posso ouvir a sua respiração, sentir o seu coração como se você tivesse aqui mesmo do meu lado.

Ai eu fico me lembrando de tantas coisas que a gente passou e viveu junto e sinto tanta falta dessas tantas coisas. Mas o que é mais dificil é pensar no nosso abraço.
Em alguns momentos, é a lembrança e o anseio por ele que me ajudam a me levantar em mais um dia.

Me questiono em como se mede a saudade. Porque dizer que ela tá grande, gigante ou imensa, parece tão pouco.
Ela anda sempre junto com o tempo e a distância. E tudo isso junto deixa a gente meio louco.
Parece que os sentidos são tomados por uma fumaça, uma neblina que embaça aquele gosto que se quer sentir outra vez, aquele cheiro que se queria aqui e agora. E também confunde a noção do espaço que o outro corpo ocupava no abraço.

Saudade é uma coisa estranha. Deve ser por isso que dizem que não tem tradução.
Se uma pessoa comum já está sempre a mercê dela, imagina eu, com meus mil corações.





Bju da Lis*

segunda-feira, 15 de março de 2010

About books



Eu comentei com vocês, ou pelo menos com quem lê o "Uma abeia na capital", que eu tinha comprado o livro "O poder curativo do amor" do Dr. Joseph Murphy.
E é incrivel como eu precisava ler as coisas que eu tô lendo.
Porque eu já tinha lido "O poder do subconsciente" do mesmo autor, mas embora essas paradas sempre me interessassem, o livro era muito frio e não conseguia prender minha atenção.
Mas esse é tão bom. E ele fala tanto de Deus como fonte de toda a energia que move o mundo.
Ai eu separei algumas partes pra compartilhar com vocês.


"Todos os homens desejam ser bons, fazer o bem e expressar-se bem, porquanto sua natureza é divina. Deus está em todos os homens procurando expressar-se a Si Mesmo através deles. Todo homem é uma encarnação de Deus, e quando vocês tem o desejo de serem maiores do que são, é Deus que está buscando expressar esse conceito ou impulso através de vocês."

"Desviem-se do passado e se desliguem completamente do seu antigo modo de vida. Mental e emocionalmente unam-se ao seu objetivo, que é paz, dignidade, felicidade e liberdade. Assim que o façam, Deus e Sua Glória corresponderão de imediato. Vocês encontrarão uma onda de paz movendo-se sobre as áreas áridas de sua mente  como orvalho do Céu, e as sombras do medo e da culpa se extinguirão. Assim que cessarem de se condenar a si mesmos, perceberão que de nenhum modo pode o mundo condená-los."

E olha isso...

"O namorador costumaz tem um profundo complexo de inferioridade e se sente inseguro, e todas as mulheres que encontra são hesitantes, neuróticas e confusas como ele mesmo. Ele está vendo e ouvindo suas próprias vibrações interiores. 'Pessoas da mesma classe se juntam. 'Cara de um, focinho de outro' ".

Chupa essa manga... kkk


Tem mais grifado aqui... com o tempo vou compartilhando


Bju da Lis* com Luz*

quinta-feira, 11 de março de 2010

Falta



Sabe o que molha meu óculos de brechó no bus lotado de fim de tarde?

A saudade dos dias em que eu voltava do trampo morrida de cansaço e de repente tocava o interfone aquele abraço que me curava de todas as dores do mundo.
E ai a gente ria e conversava, e a minha mão era segurada, e eu tinha um rosto pra tocar.
Havia um sorriso branco e engraçado, um carinho estranho.
Havia um coração escondido do outro lado.

Havia um tudo que só eu via.
Saudade do meu abraço, da minha concha, daquela preta...
Ah que saudade da minha preta...



Bju da lis* molhando os óculos nos fins de tarde.

segunda-feira, 8 de março de 2010

É cega


Eu não acho justo não.
Essa vida é assim. As pessoas aparecem tomam nosso tempo, conquistam nossa confiança e o nosso afeto, e um dia de repente, não mais que de repente elas dão um salto pro lado de lá.

Eu não acho justo a falta de perdão, a falta de empatia, muito menos a falta de amor.
Muito, muito menos mesmo a negligência do amor.
Porque a gente negligencia tantas coisas, tantas palavras, tantos momentos, e no meio disso tudo estão as pessoas.
E um dia de repente nós nos vemos aos pedaços.

Bom mesmo seria se soubessemos de todas as coisas, se qualquer gesto pudesse ser medido antes de acontecer. Aí então tantas coisas seriam evitadas. Tantas lágrimas deixariam de cair.

Enquanto eu ainda não consigo prever o futuro, embora tenha muita fé nas coisas que acontecerão, eu erro.
É, eu erro bastante, e bastante com as pessoas, geralmente com aquelas que eu mais amo, porque são essas que são mais próximas e que conhecem as minhas misérias.

E quando eu erro, sempre tenho a esperança de um dia poder ser perdoada ou ao menos compreendida.
Não, eu não acho justo sempre pedir desculpas, mas também não é justo deixar o rancor envenenar nosso coração, nossa história.

As vezes fica muito claro o tamanho da nossa humanidade. O quanto somos frágeis e nos deixamos levar por um segundo de pólvora de raiva.
São aquelas coisas todas de sequestros emocionais que ocorem no nosso sistema limbico.

Não acho justo mesmo sabe... e lhes digo de coração, que é muito triste magoar quem se ama, e mais triste ainda é magoar outra vez.
Mas o amor de tão grande continua seu caminho, meio manco, de muletas, pulando num pé só.

Existem coisas que não são justas, mas nós fazemos, e as vezes é sem querer... e nunca tem volta, mas as vezes somos perdoados, outras não...



Bju da Lis*

domingo, 7 de março de 2010

Morrer de Amor



{...} Eles pareciam saber que quando o amor era grande demais e quando um não podia viver sem o outro, esse amor não era mais aplicável: nem a pessoa amada tinha capacidade de receber tanto. Lóri estava perplexa ao notar que mesmo no amor tinha-se que ter bom senso e senso de medida. Por um instante, como se tivessem combinado, ele beijou sua mão, humanizando-se. Pois havia o perigo de, por assim dizer, morrer de amor.
 
 
 
De Clarice Lispector em: Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres
 
 
Bju da Lis*

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sonhar e nada mais


Sabe quando você tem tanta coisa dentro de si que não conseguiria expor?
Existem coisas que palavra nenhuma e nenhuma combinação perfeita de palavras conseguiria descrever.
Sentir talvez seja o que importa.

Eu sinto perto quem tá longe. E quem ta perto ta cada vez mais perto.

Pessoas são tesouros... elas vem, vão, passam, voltam, ficam nas nossas vidas.
As vezes cai uma lagrima.
As vezes eu ouço uma musica e lembro de alguém, e lembro de coisas.
Eu lembro de quase tudo.

E agora eu tô ouvindo..."que lindo que é sonhar, sonhar não custa nada. Sonhar e nada mais, de olhos bem abertos. Que lindo que é sonhar, e não te custa nada mais que tempooo"


E não custa. E é tão simples ser coerente. É só ser e nada mais.
E eu deito na minha cama a noite, as vezes bem cansada e sempre me vem um suspiro de alívio.
O alivio da coerência. Porque eu apenas sou o que eu fui feita pra ser.
E eu sonho e o meu sonho é tanta gente junta. São tantas partes.

E não me custa nada mais que tempo...



Bju da Lis* com desejo de sonho, de sonhar e de comer

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Duvidas?


Sabe que as vezes eu revolto?!
E sabe porque eu revolto?!

É porque eu vejo os casaisinhos namorando no shopping e me dá uma puta inveja e ai eu começo a pensar naquelas coisas que eu não deveria pensar, mas que eu sempre penso...

Em porque é tão complicado reverter o foco do "ficar triste por aquilo que não se tem" para o "estar feliz pelo que se tem".

E la vem a velha questão de sempre que parece nunca ser respondida "porque eu não desisto?"
Sim, pessoas normais desistem.
Garotas normais conhecem uma pessoa e quando veem alguns defeitos e falhas pensam "não, não vai dar certo, ele não é pra mim"... e caem fora, sem dores até.

Mas eu já vi tantas falhas e tantos defeitos e ainda penso que eu queria ficar com aquela praguinha pro resto do resto da vida, e casar na praia com a decoração toda feita com girassóis e lírios, e ter meus 5 filhos bombonzinhos, e dormir todos dias com o pé encostado, e saber dos seus dias, e dividir as preocupações, e viver coisas engraçadas e lembrar das coisas que já passaram.

E eu penso e me dá vontade de chorar.
E não se sabe e eu não sei o que é força e o que é fraqueza, até onde vai uma e quando começa a outra.

E eu não sei mesmo é de nada, porque muita coisa é melhor do que eu esperava e outras coisas são completamente diferentes do que eu queria ou talvez do que eu acho que precisava.

O estranho volta a imperar néh, mas a quase 500 Km de distância tem coisas que é melhor deixar que o tempo resolva talvez sozinho.

E o que tem por dentro, mesmo que se esconda... ninguém poderá roubar.




Bju da Lis* que ama mesmo tendo mudado