terça-feira, 25 de maio de 2010

Cuidado TPM



Capital fria, salario ruim, chuva, agravam a TPM.
Mas deixa, brigadeiro me abraça, o café do quiosque do piso de baixo me abraça, bolo de morango me abraça, cobertor me abraça, agua quente do chuveiro me abraça...

ok ok tudo bem.




Bju da Lis*

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bad-ridade


É esse tal tempo, carrasco, severo.
Nos obriga a esperar por ele.
Esperar que ele chegue, e passe. Que traga a tal maturidade tão exigida pelo mundo.
Mas não paramos pra pensar que ele não nos dá nada, ele só troca.
Ele só entrega a maturidade (em pequenas porções) se levar consigo lagrimas, feridas que as vezes nunca cicatrizam.
Ha tantas coisas a serem mudadas, mas não conseguimos sozinhos. É preciso esperar que o tempo chegue.
As minhas imaturidades me incomodam, mas o que incomoda as outras pessoas são as minhas imaturidades ou o que eu sou?
O que eu sou tempo nenhum vai levar, nem trocar por nada.
O que eu sou só muda quando começa a ser influenciado pela maturidade.
É preciso esperar que o tempo a traga.
Logo, mais importante que ser maduro é ser paciente.
Mas como esperar o tempo passar se o mundo não espera pra te cobrar? E nada de choro, e nada de pedir desculpas, você não pode mais errar.
O fato é que a gente tenta, e se atrasa. As vezes se precipita, as vezes espera. Nem sempre da certo, e nunca sabemos se ainda vamos estar aqui quando o tempo chegar.
Existem tempos que em vez de levar as nossas coisas, levam a gente das coisas.
E aí a gente se vai... tendo ou não chorado, com ou sem maturidade. Simplesmente vai.

Só sei que a gente chora. O mundo cobra, e essa tal madureza é tão dura quanto má.



Bju da Lis*

domingo, 2 de maio de 2010

I'm so sorry



Na verdade eu nem sei direito o que escrever, eu só sei o que eu sinto, e é tudo junto, composto.

Tá bem complicado ficar tão longe de tudo o que é meu.
E quando eu volto pro interior é tudo tão sem tempo, não dá pra ver todo mundo, nem pra fazer tudo o que eu queria.
Dessa vez, depois de uma semana bem dificil e cansativa na capital, não deu pra tá emocionalmente equilibrada.

Não deu pra jogar o jogo do contente, porque a minha necessidade era de mais. Mais tempo, mais gente, mais tudo que me é arrancado quando eu entro naquele ônibus de volta.

Sete horas são mais que suficientes pra que tudo, e nesse caso é um "tudo" bem literal, vá ficando pra trás. Depois de 450 Km, tudo o que resta de 22 anos de vida é o pedaço de carne que me cabe e todo o espirito que cabe nele.

De resto tudo ficou lá longe, meus amigos, minha familia, meus amores, tudo o que me criou em Peabiru, tudo o que me cresceu em Cianorte.

E não venha aqui me dizer que Cianorte foi uma fase da minha vida que passou, porque não é assim. Eu fui criada em Peabiru, mas foi em Cianorte que eu cresci, que eu aprendi a me virar, a virar gente, a minha história também está lá naquelas ruas, naqueles lugares, naquelas pessoas.

Acho que tudo tá me fazendo tanta falta lá, que ter um pouco disso nesse fim de semana também foi sofrido, e  foi sofrido deixar tudo outra vez.

Eu sei que Curitiba é legal e que eu preciso estar lá.
Pode ser que eu esteja parecendo uma reclamona e não é que eu não veja o lado bom. Sei que muita gente pensou "Nossa você demora um mês pra vir cá e quando vem fica assim!".

Mas eu não consigo ser forte o tempo todo, eu não consigo sempre saber o que fazer, sempre saber como me comportar.

Dessa vez não deu pra olhar as coisas e apenas me alegrar por estar perto delas. Dessa vez a falta estava muito grande, estava me pesando demais. E quando tudo estava ali tão perto, não deu pra esquecer que dali algumas horas eu teria que me privar de tudo outra vez.

Eu peço desculpas a todas as pessoas que não tiveram o melhor de mim nesse fim de semana, mas é que a minha humanidade não me permitiu.
Eu até entendo o fato de vocês não me compreenderem, de me julgarem, de me cobrarem.

Só eu e Deus sabemos o que eu passo, o que eu penso e o que eu sinto.




Bju da Lis* que promete melhorar no próximo feriado.