quarta-feira, 5 de maio de 2010

Bad-ridade


É esse tal tempo, carrasco, severo.
Nos obriga a esperar por ele.
Esperar que ele chegue, e passe. Que traga a tal maturidade tão exigida pelo mundo.
Mas não paramos pra pensar que ele não nos dá nada, ele só troca.
Ele só entrega a maturidade (em pequenas porções) se levar consigo lagrimas, feridas que as vezes nunca cicatrizam.
Ha tantas coisas a serem mudadas, mas não conseguimos sozinhos. É preciso esperar que o tempo chegue.
As minhas imaturidades me incomodam, mas o que incomoda as outras pessoas são as minhas imaturidades ou o que eu sou?
O que eu sou tempo nenhum vai levar, nem trocar por nada.
O que eu sou só muda quando começa a ser influenciado pela maturidade.
É preciso esperar que o tempo a traga.
Logo, mais importante que ser maduro é ser paciente.
Mas como esperar o tempo passar se o mundo não espera pra te cobrar? E nada de choro, e nada de pedir desculpas, você não pode mais errar.
O fato é que a gente tenta, e se atrasa. As vezes se precipita, as vezes espera. Nem sempre da certo, e nunca sabemos se ainda vamos estar aqui quando o tempo chegar.
Existem tempos que em vez de levar as nossas coisas, levam a gente das coisas.
E aí a gente se vai... tendo ou não chorado, com ou sem maturidade. Simplesmente vai.

Só sei que a gente chora. O mundo cobra, e essa tal madureza é tão dura quanto má.



Bju da Lis*

Um comentário:

  1. Às vezes da vontade de lavar as mãos pra vida e assumir que nunca seremos maduros o suficiente para o que estamos vivendo...

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