Um conto que se passa em um mundo bem maior, baseado na observação recortada de pessoas por um olhar Lúdico regado à amores Vintage que não cabem em mim... I's sem pingos, advérbios de tempos confusos, pretéritos imperfeitos e verbos intransitivos, redundâncias, aliterações e metáforas que tranformam o rascunho em poesia e as reticências sempre estarão lá...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Ali&Nigena
Sabe quando você se sente completamente fora do seu lugar?
Você para e observa aquele povo todo falando de cigarro, de drogas e homosexualismo como se tudo isso fosse o que há.
Ai você se pergunta "O que que eu tô fazendo aqui?"
Essas pessoas não são as suas pessoas.
Essa não é a sua vida.
As vezes parece que eu nasci no mundo errado.
Todo mundo é tão diferente.
Talvez eu seja uma espécie de alienígena.
É... talvez eu seja...
Bju da Lis*
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Ritos
Vamos cair na real, depois de amanhã é ano novo... e dai?
E dai que todo mundo tem alguma coisa legal pra fazer meia noite?
Todos os dias tem meia noite, a de amanhã é só mais uma.
E depois de qualquer meia noite começa outro dia.
E depois de qualquer meia noite do dia 31 vem um dia 1°.
1° de Janeiro é só mais um 1°.
E essa parada de reiveillon, ano novo, é bem cafona, todo ano é a mesma coisa, todo ano chove.
Todo ano a gente acha que vai melhorar e todo ano passa do mesmo jeito e a gente ainda sai mais velho.
Todo ano a gente conhece gente, desconhece também.
Todo ano a gente dá valor e não recebe o mesmo.
Todo ano a gente trabalha pensando nas férias, e elas quando chegam também são sempre a mesma monotonia de sempre.
Todo ano somos esquecidos, não fazemos falta nenhuma.
Todo ano a gente sua e chora.
Todo ano morre gente que não é eu.
Todo ano passa sem que eu veja o Mar.
Todo ano é a mesma droga.
O pior é que a esperança sempre está presente. Eu, por exemplo, espero ser poupada de todas essas idiotices no ano que vem.
Sem bju da Lis* Hj
sábado, 26 de dezembro de 2009
De onde vem?
Lis Rodrigues dando sinal de vida do seu ParaisoBiru, que sem o Adão não é tão paraiso assim...
E é engraçado perceber que a resposta a quem me pergunta como vão as coisas por aqui, é sempre a mesma..."TUDO TRANQUILO"
Pq aqui, pelo menos por enquanto, tudo é marcado pela tranquilidade.
Aqui tem comida sempre, e pronta. Por isso é necessário um certo autocontrole, rsrsrs.
Eu ainda não vi ninguém além da minha familia, e só sai pra ir ao sitio da vó ontem.
Peabiru é assim, um retiro espiritual.
E cai bem na época certa vir pra cá, uma semana antes de começar um ano novinho isso aqui é essêncial pra eu me lembrar quem eu sou, de onde eu vim e o que é realmente importante.
Ano que vem eu vou pra uma cidade bem maior, porque o meu mundo, embora tenha sido gerado aqui cresceu, cresceu e não cabe mais aqui.
E ele cresceu tanto que se dividiu, se multiplicou e deixou um pedacinho dele em cada um que estava com o coração aberto e com disposição pra receber.
E, embora o meu coração aperte de saudade dos outros mundos que conheci, eu estou feliz porque não me sinto sozinha, e com vc ao meu lado a gente vai conseguir ir bem mais longe.
Bju da Lis* no seu tempo de pensar e de conquistar um paraíso que com o Adão será completo
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Estranho seria... e é

É estranho ficar aqui sozinha, parece perda de tempo.
Porque não estar com alguém por não existir nenhuma forma de estar, é uma coisa, mas quando há maneiras de estar junto e não acontece isso, parece que se perde tempo.
É estranho também pensar em não voltar mais pra esse apartamento, em não andar mais por essas ruas e não ir mais a esses lugares.
É estranho ficar mais que 2 ou 3 dias na casa dos meus pais. É até legal passar umas duas semanas lá quando dá uma saudade daqui e eu sei que vou voltar, mas dessa vez eu não vou voltar.
Dá medo sabe... algum sinal de humanidade haveria de ter não é!
E a fraqueza é o medo.
Eu sei exatamente onde eu devo chegar e eu sei que não serei levada por um mar de rosas, e nem queria que fosse, porque coisas sólidas não se constrói com muita facilidade e pouco tempo.
Ter que vender o almoço pra comprar a janta, andar de sapato furado, são coisas que fragilizam o corpo.
Dificuldades mesmo, são aquelas coisas que nos fragilizam o coração.
Eu não tenho medo de passar fome ou frio por uns tempos. O futuro parece não me assustar, mas o que me apavora é a possibilidade de que as coisas se tornem passado.
É um apego né...
E é contraditório porque existem coisas tão claras e ímpetos, vozes que me sopram aos ouvidos... "Vá!"...
E eu vou, e parece fácil ir. O que não é fácil é carregar a sensação de deixar.
Tantas coisas são estranhas, mas é bom sentir.
Sentir parece capturar o mover da alma, é toda a cinestesia da essência.
E é assim que eu aprendo, sempre foi.
Absorvendo pelo envolvimento, usando todas as possibilidades que os sentidos permitem.
Ainda existem muitas coisas estranhas e muito a dizer.
Começa a ultima semana aqui cheia de expectativas, de dores e de alegrias, e de saudades precoces...
Mas agora eu preciso reencontrar o meu sono.
Bju da Lis* em 14/12/2009 as 2:23 da manhã
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
AnteLaço
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Together...
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