quarta-feira, 27 de outubro de 2010

É isso aí...





Quanto mais eu estudo as coisas que eu amo e que acredito fazer parte de mim, mais eu me conheço e me entendo.
Como alguém que cresceu tão ligada às artes, não tanto do ponto de vista espetacular, mas do ponto de vista do estímulo e da formação, pode achar algo impossível?
Se na arte nada é absurdo, tudo é criação genial e eu cresci lidando com isso tão intimamente. Parece tão óbvio o porque de eu não achar as vezes que as coisas sejam inalcançáveis.
Há dez anos quando me perguntavam o que eu queria ser, a resposta era: estilista, atriz, bailarina... ou seja, artista.
As vezes parece que Deus colocou o roteiro de um plano inteiro em uma espécie de chip que foi inserido no meu coração quando eu fui gerada.
E tudo o que eu fiz até hoje e o que eu ainda vou fazer é seguir o plano.
Tudo é uma unidade. Eu estudo as coisas que fazem parte de mim, ou que eu faço parte (não sei bem ao certo). Moda, teatro, psicologia... e agora eu pressinto que tenho que aprender a ser jornalista.
E estudando essas coisas eu vou redescobrindo quem eu sou, vou me conhecendo, me perdoando e aí me tranqüilizo.
Um dia eu sei que vou juntar tudo isso e fazer algo bem grande. Ou talvez eu olhe pra trás e veja que a grandeza ficou em todas as coisas menores que eu fui fazendo pelo caminho.
O fato é que  através do conhecimento sobre as coisas que me compõe, eu vou me conhecendo um pouco mais.
E tudo está sendo simplesmente como tem que ser.


Bjuh da Lis*

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