Parlavaras-me

Lis para Dianne em 27 de fevereiro de 2009

Desde criança eu tbm me perdia nos meus diarios
E tem cada coisa guardada lah...até uma coleção de chicletes mascados..acredita

tudo eu escrevia...e se naum fosse assim teria perdido altas lembranças boas pelo tempo

E minha mãe tbm lia escondido, mas eu nem ligava

E meu ultimo tá la parado antes da metade...com todas as paginas cor de rosa sem serem escritas

Bom eu escrevo por uma necessidade interior mesmo, rsrs não penso em ser jornalista não, mas qnd eu crescer vou ser igual a vc, vo ter meu blog em algum lugar importante.


Dianne para Lis

Nussa Lis

os chicletes eu colecionava atrás da cabeceira da minha cama. O meu pai limpava todo fim de ano. heauheauheau

pois é, escrever ajuda a gente a lembrar das coisas... elas ficam de alguma forma registradas... somos jornalistas de nossas próprias vidas...

obrigada por tudo Lis
nuca conheci pessoa tão inspirada quanto vc...

adoooooro mesmo!


Nan para Lis em 03 de março de 2009

Vocês mulheres tem mania de poemas e textos bonitinhos


Lis para Nan

Deve ser uma tentativa de materializar os nossos mistérios internos, aqueles que nem nós mesmas sabemos como desvendar



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Sempre existe uma necessidade de inventar um software dentro do nosso cérebro pra organizar os mil e um pensamentos que borbulham nossas mentes todos os dias.
Cada fisiologia intuitiva cria o seu programa pra fazer isso.
Eu sempre precisei escrever para organizar.
Pensar e repensar para assimilar.
Associar palavras-chave a movimentos para me lembrar.
E falar pra... na verdade não achei um motivo agora, mas é fato que tenho uma grande necessidade de falar quando eu quero. Incontrolável...
As vezes preciso tanto falar, que na falta de alguém pra ouvir, falo sózinha mesmo.
Escrevo aqui agora, e bem mais metaforicamente do que era nos meus diários, afinal era só a minha mãe que os lia escondida de vez enquando neh?!
Agora eu escrevo muita coisa errada (pelos vícios que a tecnologia nos cria, rsr), muita coisa abreviada, adoro palavras que não existem e títulos que não tem nada a ver com a paçoca, mas continuo a me dedicar à produção de lembranças boas.
Um dia aqueles diários irão me servir pra alguma outra além de organizar as coisas na minha cabeça.
Eles são meus tesouros. Incontáveis momentos que se transformaram em lembranças, das quais, a maioria teria se perdido pelo tempo se não estivessem lá registradas.
Um dia as pessoas saberão de algumas coisas sobre elas que estão lá.
Saberão sim.



Bju da Lis* Pra Dih e pro Nan