segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ressucitou ao 3° dia


Bah essa história de Páscoa inspira as vezes até sem a gente perceber.
E em vários sentidos.

Esse suicidio emocional que eu cometi semana passada, foi sim uma atitude extrema e escapista (um escapismo inverso, onde não se foge da realidade, mas sim para a realidade).
Entretanto, surpreendentemente no estilo Kinder ovo maxi, rsrsrs

Ela ressucitou ao 3° dia.

E o céu está logo ali. Com o gosto daqueles chocolates que a gente ganha e duram meses e meses na geladeira. A gente come um pouquinho hoje e sempre guarda um pouco pra adoçar o dia de amanhã.

Ao fim de 1 mes de limite que eu mesma me coloquei (porque limites são coisas com as quais eu preciso me familiarizar, pela minha própria saude mental), morrer me parecia o unico jeito de me dar outra chance.

Vamos fazer coisas jamais tentadas antes?
Vamos criar outra pesonagem?
(E eu não estou me referindo à nova peça, que dessa vez é uma comédia com sutaque nordestino e trilha de forró clássico que eu amoo)
Vamos dar a cara a bater?
(E ai tu me perguntas "mais?". E eu respondo que sim. Mais. só que do outro lado neh, pq tem um lado que já sofreu demais, coitado).

Tem muita gente que ainda não conhece o meu lado feliz, mas merece tanto. E essa renascença toda é uma chance de fazer feliz tantas pessoas que fazem por merecer.

E bah, vos apresento a LisFêhLiz, rsrsr
Um conceito que anda por ai de maneira destrambelhada e mutativa.
Incluve isso tudo que vos digo agora segue a lei do segundo.
Nesse segundo eu penso assim, no próximo posso mudar de idéia.
Por isso não me cobro tanta firmeza de ações e movimentos.
Eu sou firme sim naquilo que eu sou e no que me é de valor.
As minhas ações são flexiveis e pra crescer meus pensamentos também se modificam.
É necessário.

As vezes alguém diz aquelas coisas que a gente sente, mas não consegue organizar e materializar.
As vezes a gente se pergunta o que pode fazer pelo outro, e quantas vezes nos vemos em situações sem saber o que fazer ou o que dizer.
Na verdade não carece fazer ou dizer. Basta que tu sejas.
E eu sei que sempre fui o melhor que eu podia ter sido em todos os momentos.
Eu não posso entrar no outro e agir por ele, muito menos sentir por ele.
Mas o que eu pude ser eu fui.

Eu olho as pessoas de vagar.
Eu gosto de ficar ali, as olhando.
Olhando a pessoa ser.
Sim, ser pessoa. Eu gosto é de gente de verdade.
É tão triste olhar com pressa. Se perde os melhores detalhes.
E é triste também ser olhado com pressa.
Quando te olham assim, as pessoas não veem o que você é, elas apenas te imaginam.
E eu estou longe de me limitar a uma simples visão.

E assim segue esse conceito renascido em um novo personagem feliz.
Um conceito que não trabalha com comercio, mas sim com escambo.
Trocas necessárias.

Eu não vou deixar que tornem o meu coração de pedra, nem que cortem minhas asas, nem que me prendam pelos pés.



Eu mudo, very much ant


Bjuh da Lis* Easter Special Edition




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